domingo, 1 de junho de 2008

A dengue pode se tornar um grande problema para Belém

Foto: Divulgação
A dengue pode se tornar um grande problema para Belém


Recentes matérias divulgadas em todo o Brasil e no exterior são unânimes em falar da epidemia de dengue que está assolando o Rio de Janeiro. Até a última quarta-feira, dia 16, foram notificados pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, 93.498 casos da doença no estado do Rio. Além disso, dados divulgados hoje, pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio, mostram que nos últimos quatro meses, a doença já matou 89 pessoas em todo o estado.
Pessoas de 15 a 49 anos de idade, segundo o Instituto Virtual da Dengue do Estado do Rio de Janeiro (IVD), são as principais vítimas da doença. Tudo porque os moradores de casas não tem o cuidado de retirar as vasilhas, pneus e garrafas com água parada dos seus quintais e, quando se trata de moradores de apartamentos, estes não dão maior importância para vasos de flores que são sustentados pelos pratos, que acumulam a água parada. São dois exemplos, não únicos, que ilustram algumas das causas que resultam na dengue.


Dados do IBGE


Levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que cerca de 15 mil trabalhadores foram vítimas de dengue neste ano. Segundo a Pesquisa Mensal de emprego do Instituto no mês de fevereiro, o município do Rio possui 2,7 milhões de pessoas trabalhando. Esse total equivale a 53% das pessoas que têm mais de 10 anos de idade, que estão na ativa.


Belém pode ficar na mesma situação


O problema ameaça chegar também a Belém com a mesma força que já se encontra no estado do Rio, a menos que as devidas providências sejam tomadas. É o que afirmou a Secretária de Saúde do Estado do Pará, Laura Rossetti, em entrevista coletiva divulgada pelo site da Agência Pará, do Governo do Estado, no dia 4 deste mês. “O estado possui características próprias da região amazônica que propiciam a reprodução do mosquito, além da enorme extensão territorial e a falta de informação da população”, explica a secretária.
Ainda durante a entrevista, foi divulgado que o número de registros de dengue cresceu 20% no primeiro trimestre de 2008. A Sespa apresentou os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN NET) que afirmam que até o dia 29 de março, foram registrados 8.327 casos suspeitos de dengue, sendo 34 casos confirmados de febre hemorrágica de dengue e 7 óbitos.
Ainda segundo dados do SINAN, os casos de dengue e de óbitos registrados neste ano, quando comparados ao mesmo período do ano passado, mostram a maior incidência do problema. Em 2007, foram notificados 6.817 casos de dengue, 25 casos de dengue hemorrágica e seis óbitos.
Segundo o site da Agência, a secretária Laura Rossetti afirmou que esse crescimento ocorreu em virtude da maior cobrança do Ministério da Saúde em relação à notificação dos municípios. “Houve uma cobrança maior para termos certeza de que estamos trabalhando com os números reais e conseqüentemente encarando a situação com a preocupação que deve ser dispensada a ela”, garantiu a secretária.










Por Luciana Almeida e Thaís Pimenta

Foto: Divulgação

Sites Consultados:







Estimativa da Organização Mundial da Saúde

Estimativa da Organização Mundial da Saúde


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há uma estimativa de que 50 a 100 milhões de pessoas sejam infectadas, anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, com exceção da Europa. A OMS ainda afirma que cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue.Quem tiver dúvidas sobre o assunto, pode consultar a lista disponível no site do Ministério da Saúde, que ensina como combater o mosquito transmissor da doença, fala dos sintomas, do tratamento e abrange uma série de outras informações.

Para Saber Mais...

Pronunciamento do Presidente da República
Sintomas da Doença
Prevenção da Doença
Participação da Força Nacional

Por Luciana Almeida e Thaís Pimenta

Sites Consultados:
http://www.ivdrj.ufrj.br/
http://www.agenciapara.com.br/
http://www.saude.gov.br/
http://drauziovarella.ig.com.br/
http://portal.saude.gov.br/

Prevenção e Controle da Dengue

Prevenção e Controle da Dengue


O doutor Dráuzio Varella, conhecido médico de generalidades, em seu site oficial, afirma que não existem medicamentos antivirais para combater a dengue. Ele afirma que o tratamento é apenas sintomático. Ele garante que é importante “tomar muito líquido, para evitar desidratação, e utilizar antipiréticos e analgésicos, para aliviar os sintomas, são as medidas de rotina”, afirma Varella.Ele acrescenta que alguns medicamentos são contra-indicados por interferirem na coagulação como AAS, Aspirina, Buferin, Melhoral e Doril. “Estão formalmente contra indicados. Medicamentos à base de dipirona constituem boa opção para baixar a temperatura”. Para ele, a dengue é uma doença de curso benigno, mas que, nos casos da forma hemorrágica é fundamental procurar assistência médica.

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Sintomas da Doença
Pronunciamento do Presidente da República
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Estimativa da Organização Mundial da Saúde

Por Luciana Almeida e Thaís Pimenta

Sites Consultados:
http://www.ivdrj.ufrj.br/
http://www.agenciapara.com.br/
http://www.saude.gov.br/
http://drauziovarella.ig.com.br/
http://portal.saude.gov.br/

Sintomas da Doença

Sintomas da Doença


O Ministério da Saúde informa por meio do site do Ministério da Saúde que após a picada do mosquito, a manifestação dos sintomas começa a aparecer no terceiro dia. E o período de incubação da doença dura de cinco a seis dias, que é o intervalo entre a picada e início dos sintomas que são: febre alta com início súbito; forte dor de cabeça; dor atrás dos olhos, que piora com o movimento destes; perda do paladar e apetite; manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo; náuseas e vômitos; tonturas, extremo cansaço; moleza e dor no corpo e muitas dores nos ossos e articulações. Variações da Doença: dengue hemorrágica Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum, só se diferenciando pelos sintomas que surgem após o fim da febre. São eles: dores abdominais fortes e contínuas; vômitos persistentes; pele pálida, fria e úmida; sangramento pelo nariz, boca e gengivas; manchas vermelhas na pele; sonolência, agitação e confusão mental; sede excessiva e boca seca; pulso rápido e fraco; dificuldade respiratória e perda de consciência. Nesta variação da doença, o quadro clínico das pessoas se agrava e podem morrer em até 24 horas. As estatísticas do Ministério afirmam que morrem cerca de 5% dos portadores da doença.

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http://www.ivdrj.ufrj.br/
http://www.agenciapara.com.br/
http://www.saude.gov.br/
http://drauziovarella.ig.com.br/
http://portal.saude.gov.br